Caboclos e Caboclas

Quando o povo indígena atravessou a vida da Terra, cada filho que foi vencedor na batalha do amor, se consagrou na seara da caridade como entidades nomeadas Caboclos. Foi o amor e a compaixão, por ter conhecido o sofrimento da Terra, que deu a eles o merecimento de continuar ligados aos filhos da Terra, ajudando os que ainda precisam varar a névoa da matéria para libertar o espírito vitorioso. Foi o conhecimento dos mistérios da natureza, das folhas, das flores, das raízes, dos animais, da água, do fogo, da terra e do ar, das pedras e do metal, da força do pensamento e do toque de amor, que deu a eles o dom da cura.
Trabalhando na seara da caridade, dentro da egrégora da Umbanda, abriram as portas para que muitos outros espíritos de outras egrégoras, do além-mar e de todas as direções, pudessem também se unir nesta corrente de caridade. Hoje descem no terreiro de Umbanda, muitos espíritos de luz de outras origens, com as roupagens de penas e folhas do povo indígena, para fortalecer a corrente da caridade e confirmar a unidade maior.
Salve os Caboclos de Umbanda! E salve todos os filhos de fé que se consagram na linha da caridade.
Mensagem ditada por Vovó Rosa Maria Baiana.
Nota sobre afirmação de Pontos
No Céu do Mapiá, após a abertura da chamada de caboclos (seção A), existe o momento chamado Afirmação de Pontos, no qual são cantados os pontos das entidades da casa, presentes na sessão. Aqui são apresentadas as afirmações de pontos dos caboclos do Céu do Mapiá na seção B. Cada casa ou grupo que vai desenvolver seu trabalho, deve criar sua seção própria de afirmações de pontos, de acordo com as entidades da casa. A seção C apresenta a sequência geral de caboclos.

Chamadas (Seção A) e Pontos Gerais (Seção C)
Afirmação de Pontos (Seção B)
FICHA TÉCNICA _ PROJETO DE GRAVAÇÃO UMBANDAIME MATRIZ
CANTO: Rita Silveira, Júlia Freire de Medeiros, Elvira Melo, Luísa Failace
Participação: Marcelo Bernardes, Alcineide G. de Oliveira, Sabá Tuk, Míriam Maria, Clara Andreozzi, Catarina Cerquinho, Kelia Fernardes, Fábio Satgeet,
ATABAQUES (Rum Rumpi, Le): Sabá Tuk, Marcelo Bernardes
AGOGÔ: Valerinho Xavier, Sabá Tuk e Marcelo Bernardes
DIREÇÃO MUSICAL (coordenação no estúdio): Marcelo Bernardes
ESTÚDIO: Gravado, mixado e masterizado no Feedback Studio / Brasília por Valerinho Xavier
EDIÇÃO (gravações): Júlia Freire de Medeiros, Valerinho Xavier
Participação: Mauricio Barreto – Estúdio Escola Música Livre / Lumiar Nova Friburgo
CAPA: Marcelo Ment