Nanã

Nanã

Mãe original, mãe primitiva, ancestral feminino fundamento da nossa Mãe Terra, fonte de toda a vida, morada do perdão. Dela emana o princípio feminino da criação, que recebe, que gesta, que nutre e aconchega. Fecundidade, abundância.  Nela se gera o mistério da transmutação, fogo interior, chama violeta, essência do perdão. Mãe de todas as mães, a grande avó de todos nós. Nela consagramos a memória da Senhora Sant’Ana, mãe de Maria. Ela representa para todos os filhos da Terra, este reencontro com o elo perdido, esta reconexão interior profunda. No livro dos mistérios dos Orixás, está revelado que ela fêz sua morada no fundo dos lagos, das águas mansas e sombrias. Lá está o seu altar. No seu seio abriga todas as almas sofredoras e lhes oferece aconchego, conforto, alimento e iluminação. Ela tem uma vassourinha que vai varrendo a terra, limpando a casa de toda impureza. E vai dançando, girando, girando, com sua vassourinha, com sua saia roxa, ela vai semeando a transformação. Saluba é a sua saudação. Saluba Nanã! Salubá!

Canalizado por Maria Alice Campos Freire,
ditado pela Preta Velha Rosa Maria Baiana


FICHA TÉCNICA _ PROJETO DE GRAVAÇÃO UMBANDAIME MATRIZ

CANTO: Marcelo Bernardes, Rita Silveira, Júlia Freire de Medeiros, Elvira Melo, Luísa Failace;
Participação: Sabá Tuk, Catarina Cerquinho, Fábio Satgeet, Kélia Fernandes.
ATABAQUES (Rum, Rumpi, Le): Sabá Tuk, Marcelo Bernardes;
AGOGÔ: Valerinho Xavier, Sabá Tuk e Marcelo Bernardes;
DIREÇÃO MUSICAL (coordenação no estúdio): Marcelo Bernardes;
ESTÚDIO: Gravado, mixado e masterizado no Feedback Studio / Brasília por Valerinho Xavier;
EDIÇÃO (gravações): Júlia Freire de Medeiros, Valerinho Xavier;
ARTE DA CAPA: Marcelo Ment;


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